Abstract As an alternative to strengthen reinforced concrete elements, techniques based on the use of composite materials formed by combining continuous fibers and bi-component resins have been used. Among the strengthening techniques, the Externally Bonded Reinforcement (EBR), directly applied to the concrete substrate of the element to be strengthened with epoxy resins, is one of the most used. Although FRP is widely used, the long-term behavior of the strengthening systems is unknown. Thus, the present work uses the accelerated conditioning protocol proposed by ACI 440.9R (2015) to evaluate the behavior of standard epoxy resins used in strengthening systems with FRP. Thus, primer and saturation resin specimens were exposed to two different environments recommended by ACI 440.9R (2015), laboratory and accelerated degradation, and tested after 1000 hours. The results showed that the epoxy adhesives maintained in the laboratory do not present reductions in their modulus of elasticity and maximum tensile stress. However, the resins exposed to the accelerated degradation protocol demonstrated reductions of up to 63% in the modulus of elasticity and up to 69% in the ultimate tensile stress.
Resumo Atualmente, como alternativa de reforço de elementos de concreto armado, técnicas baseadas no uso de materiais compósitos, tal como a EBR (Externally Bonded Reinforcement, na língua inglesa), aplicada diretamente no substrato de concreto do elemento a ser reforçado com o uso de resinas epoxídicas, têm sido utilizadas. Embora os FRP (Fiber Reinforced Polymers) sejam muito utilizados, o comportamento a longo prazo dos sistemas de reforço ainda é pouco conhecido. Nesse âmbito, o presente trabalho utiliza o protocolo de acondicionamento acelerado proposto pelo código americano ACI 440.9R (2015) para avaliação do comportamento de resinas epoxídicas comumente utilizadas em sistemas de reforço com FRP. Assim, corpos de prova de resina do tipo primer e de saturação foram produzidos e expostos a dois ambientes distintos recomendados pelo ACI 440.9R (2015), laboratorial e degradação acelerado, e ensaiados após um período de 1.000 horas. Os resultados obtidos demonstraram que os adesivos epoxídicos mantidos em laboratório não apresentam reduções estatisticamente distintas de seu módulo de elasticidade e tensão máxima. Entretanto, as resinas expostas ao protocolo de degradação acelerado demonstraram reduções de até 63% do módulo de elasticidade e de até 69% da tensão máxima.